Yahweh é ânimo, energia e amor
Muitos dizem que Deus não existe! Outro escreveu, que Yahweh morreu! Mas, a carne, nem mesmo sabe a carne! Como pretende saber o Yahweh?
Alguns, sempre apontando uma falha no argumento da existência de Yahweh, arraigados na pretensão que a ciência pode explicar o universo, sem a necessidade de um criador, pensam as leis de física, ao invés de Yahweh, sejam a razão de nossa existência e, que o conceito universal da existência Dele, pode ser contido num relacionamento de escolha. Alegam, que tudo está emaranhado em erro. Que a superstição, à exemplo da crença na existência de Yahweh, a irracionalidade, a ideologia política, o patriotismo e outras convenções, contribuem para tolher a inclinação natural do homem à racionalidade e a prática.
Se o homem sente o amor, então, o afeto é real! Se ele se sente Yahweh, é mitologia?
É sabido, que um sentimento pode ser causado por estímulos diferentes, como o amor, substâncias derivadas do ópio e reações provocadas por estímulos imaginados, como, na esquizofrenia. E, que
isso não atesta que essas emoções são causadas por forças fora da cabeça.
Porém, é procedente propiciar uma definição de Yahweh, atestar o sentimento da crença Nele e, como Ele causa o sentimento da fé, para reconhecê-lo como uma entidade existente?
A capacidade e necessidade inerente do homem adquirir conhecimentos necessários à sua sobrevivência ao longo de sua existência, em sua evolução humana, através do convívio, percepção, imaginação e memória, o equipam para conviver, criar e crer passivamente, ou, questionar a validade da história e o saber do homem.
É o conhecimento que faz o ser humano diferente de outros seres, e o adestra na submissão da natureza.
Mas, quem, entre os homens, mesmo aquele munido do saber filosófico, teológico, empírico e científico, tem o conhecimento e a autoridade de questionar, com absoluta clareza e certidão, a existência do Ser dos seres, sem a crença na causa dos fenômenos?
Yahweh, um ser externo, que contêm em si mesmo a razão de sua existência, necessária, causando todas as outras coisas, tempo, espaço e movimento, contingentes dele, cuja essência seria auto-contraditório negar. Ele criou o universo, o ânimo, a vida e tudo o que por ela é movido.
Yahweh é a Vida na vida! E a vida, não é, meramente, o princípio máximo de ação da espontaneidade, o fenômeno da bio informação e a auto-organização. Mas, o discernimento supremo, singular e sublime da dádiva do sentido presente e consciente de ser, sentir e existir.
Na profundez da mente cognitiva do ser pensante, a reflexão diz, que uma concepção natural enraizada no meio do pensamento do homem, da existência de um ente superior, não pode ser depurada.
Temos, naturalmente, a consciência de outra consciência em nós e, essa convicção é congênita.
Nascemos com a verdade, e não tomamos a decisão de crer na existência de Yahweh, pois, a crença é definida nos níveis mais íntimos da consciência, criando uma impressão inata da vivência de uma alma imortal, pois, devido à nossa busca natural por padrões, nascemos predispostos a ter fé, conscientes do pensamento religioso em nosso diálogo interior e, conversando com personagens invisíveis que independem de existência, identidade, caráter ou tangibilidade em sua importância.
O homem só sabe o saber que o habita. Mas, não conhece o Saber do saberes!