Prática e teoria no trabalho docente
A prática no ato do trabalho docente depende da teoria e vice-versa. Sobremaneira no contexto em que vivemos no qual são esmagadas as pretensões horizontais de visão de mundo, privilegiando uma concepção verticalizada e competitiva cada vez mais acirrada. Nesse sentido, a solidariedade é vista como fraqueza e a cultura do ego, a egolatria é colocada como a única expressão da liberdade individual, o que é uma deturpação total do que seja liberdade e do que seja individualismo.
A prática pode dar clareza de metas e objetivos para o professor e a teoria mostra o quanto se deturpa conceitos originais, por exemplo, quando se usa propostas anarquistas (libertárias) para legitimar políticas econômicas neo-liberais em organizações dessa natureza como o Instituto Ordem Livre que utiliza discurso de Proudhon, o primeiro homem a se dizer anarquista, para estabelecer projetos neo-liberais em economia e em outras áreas, como a liberalização das drogas, que a meu ver, só traria prejuízos à sociedade e prejuízos de grande monta. Portanto, o equilíbrio do que se faz e do que se fala deve existir. A teoria diz o que a prática é e vice-versa.