Repensando o ensino
Colocando tanto ênfase em matemática, ciência, tecnologia e engenharia, minimizando e excluindo musica, artes, linguagem, filosofia, educação física, estudos cívicos e sociais, estamos criando uma geração sem imaginação, profundidade e sabedoria, que sabe como fazer as coisas, mas não o que fazer.
Buscando melhorar e salvar a educação, ao redor do mundo, lideres educacionais incorporam a tecnologia, como meio de conduzir a educação para o novo século, num sistema prejudicado por uma pedagogia ultrapassada.
Usando a tecnologia e as informações da internet, que não são ferramentas lineares, para aprimorar a aprendizagem, cria um conflito com o método sequencial e direto do sistema de ensino atual, que, é semelhante a uma linha de montagem onde o aluno é colocado sucessivamente de um grau para o outro recebendo o mesmo conhecimento que outros alunos, com a expectativa de apenas absorver as questões que lhes são apresentadas, ao invés de se tornarem intuitivos e solver problemas.
Obviamente, a tecnologia abre espaço para a programação de uma disciplina que prioriza a resolução de problemas preferencialmente à memorização, o que não pode ser aplicado sob o sistema tradicional de pedagogia obsoleto, sem fazer os ajustes fundamentais no sistema de ensino atual, correndo o risco de limitá-la ao torná-la subserviente ao prevalente sistema arcaico educacional.
É importante abraçar uma abordagem diferente e assimilar a necessidade de mudar como aprender, como avaliar, como certificar e, descobrir as habilidades do aprendizado cooperativo, num sistema de trabalho em grupo e compartilhar problemas.