Perdas

Os dias seguem normalmente

As pessoas mudam constantemente

Tudo passa, nada fica para sempre...

A perda de um Amor doí, pulsa latente

Como as pessoas são diferentes!!

Dignidade, verdades são para pessoas irreverentes

Por onde andas?

Com quem estás?

O passarinho é solto da gaiola

Crias asas, "liberdade ainda que tardia"

O homem caminha sem destino

Tateia, se perde ao longo do caminho

Sinto-me sozinho...

A criatura não sabe o que quer

Mistura-se no passa tempo

Ter essência é para poucos, o vazio é para todos

O universo não permite o vazio

Mas um coração oco nem universo preenche

A gente cansa, enche

Inverdades não dá para admitir

Temos que partir, sair fora

O mundo aqui fora nos devora

Meu Deus, me acuda nesta última hora!!

Tudo tem seu tempo,

Escrever neste pergaminho

Alivia, ameniza

O rancor escraviza

O amor liberta

Mas uma coisa tenho certeza...

Isto não passa de uma recaída

Perdoar e amar é a grande saída.

Helbert Vinícius de Faria
Enviado por Helbert Vinícius de Faria em 14/02/2016
Reeditado em 27/01/2017
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