MUNDO EM CHAMAS;

MUNDO EM CHAMAS:

O fogo devasta a terra, alguns poucos clamam por justiça,

A caixa de Pandora aberta pelos insanos, ameaça à nave dos insensatos,

Ai de ti Babilônia, mais uma vez caíste em desgraça,

Teus filhos sem rumo dirigem-se para o abismo,

As nuvens negras da desesperança se aproximam,

Aves de rapina metálicas voam em todos os quadrantes,

De suas entranhas assassinas despejam bombas sobre os inocentes,

Em seus castelos de ouro, os príncipes das trevas tramam contra a humanidade atônita,

Tempos de dores, tempos de horrores,

Campos antes verdejantes viram cinzas onde nada mais nasce,

Nas grandes metrópoles outrora cheias de movimento e cores só resta escombros,

Ouvem-se ao longe os uivos dos lobos solitários aparecer lamentos por uma humanidade sem amanhã,

Multidões vagam sem rumo por entre ruinas em desespero já sem forças a procura de abrigo e comida,

O lar azul de tantos sonhos transformou-se num planeta sombrio encoberto por nuvens negras e toxicas,

A hecatombe chegara, todos os avisos foram inúteis,

Restou o caos por toda parte,

A loucura coletiva tomara conta de todos,

Naquela babel de povos, já não mais havia culpados ou inocentes todos eram vitimas de si mesmos cada um com suas parcelas de culpas,

Não havia mais profetas, as profecias se cumpriram,

De estrelas longiguas legiões de anjos eram enviadas para o resgate dos sobreviventes,

O universo não poderia omitir-se,

Deuses de mundos distantes apiedaram-se daqueles desvalidos,

A esperança renasceria,

Uma nova terra seria construída em novas bases,

O homem novo ressurgiria no meio do caos,

Um vento de concórdia e paz sopraria novamente,

Dos céus jorraria agua purificadora,

Por fim após o rescaldo a vida brotaria em profusão,

As criaturas renovadas ocupariam todos os espaços

E o principio da vida seria a solidariedade e o amor,

E novamente aquelas atormentadas almas teriam novas chances de encontrar a Paz,

Assim seja.

Valmirolino.