Hospedeiro
E então, ele aparece.
Às escondidas, como um fugitivo preso a teia de seus próprios atos. Espreitando-se nas sombras, rompendo a escuridão e estendendo mãos convidativas para uma horda de estradas sem rumos. Alimenta o seu ego, nutre sua ignorância e devora o seu mais íntimo ser. Reduz seus pulmões a um saco de fumaça e ossos com o oxigênio poluído que, ao mesmo tempo em que se torna aquilo que o mantém vivo, também se torna aquilo que, ironicamente, o priva da vontade de viver.