Hoje não tem estrelas no céu.
Tem noites solitárias que doem dentro de nós
Hoje não tem estrelas no céu.
Faz tantos tempos que não vejo vagalumes. Recordações de quando a noite chegava e eles. em revoadas. Era lindo de ver. Acedendo as luzes azuis. Éramos inocentes e os pegávamos e passávamos em nossas roupas para ficarmos luminosas. Hoje que penso que nos o machucávamos, Que pena sinto desta brincadeira linda sem sabermos que devia doer neles.
Às vezes vinham os pirilampos grandes pareciam lanternas de tão grandes e gritávamos para as outras meninas. Olhem tem pirilampos. Estes eram mais espertos voavam altos. Eram lindos de ver. Eram tantas crianças juntas que nem sei quantas eram. Bons tempos que já não mais existem.
Lembranças agradáveis que em noites sem estrelas me recordo. Quando estou triste penso em pirilampos, vagalumes e cacos de vidros refletindo o luar ou em lagos azuis à noite.
Cacos de vidros espalhados ao chão ferem nossos pés, mas se refletem a luz são lindos.
Assim como a poça de água ao chão com a lua lá dentro. A lua aprisionada pelo buraco que retém a água que engana mariposas e insetos que fascinados nela mergulham.
Fascinação. Quantas vezes somos atraídas por algo irreal que temos apenas em nossas mentes. Somos mariposas que buscando a felicidade acabamos em poças de lágrimas e estas não refletem luz, apenas dores em nossos corações.
O vazio como os cacos de vidros que nos ferem os pés. Não conseguimos caminhar sobre eles.
A dor de cada passo é uma fincada latejante que nos faz ir à ponta do calcanhar ou na ponta dos dedos dependendo de onde esta o caco.
Vidros quebrados que jamais voltarão a ser admirados ou enfeitaram algo. Triste. A lua deveria sempre ser refletida em um lago ou dentro de nossos olhos com brilho de amor ou alegria, jamais de dor.
Não gosto da dor na alma ela pesa, tira o sono a apaga meu riso e meus sonhos. Não podemos parar de sonhar porque acaba o aconchego que refugiamos em dias de chuvas.
Que pena hoje não existem estrelas. Será que elas amanham estarão no céu?
Ou estarão em minhas lágrimas que olham cacos de vidros ao chão?
A dor é algo sem tamanho ela dói grande ou pequena. Será que existe dor menor
Dione Fonseca
Tem noites solitárias que doem dentro de nós
Hoje não tem estrelas no céu.
Faz tantos tempos que não vejo vagalumes. Recordações de quando a noite chegava e eles. em revoadas. Era lindo de ver. Acedendo as luzes azuis. Éramos inocentes e os pegávamos e passávamos em nossas roupas para ficarmos luminosas. Hoje que penso que nos o machucávamos, Que pena sinto desta brincadeira linda sem sabermos que devia doer neles.
Às vezes vinham os pirilampos grandes pareciam lanternas de tão grandes e gritávamos para as outras meninas. Olhem tem pirilampos. Estes eram mais espertos voavam altos. Eram lindos de ver. Eram tantas crianças juntas que nem sei quantas eram. Bons tempos que já não mais existem.
Lembranças agradáveis que em noites sem estrelas me recordo. Quando estou triste penso em pirilampos, vagalumes e cacos de vidros refletindo o luar ou em lagos azuis à noite.
Cacos de vidros espalhados ao chão ferem nossos pés, mas se refletem a luz são lindos.
Assim como a poça de água ao chão com a lua lá dentro. A lua aprisionada pelo buraco que retém a água que engana mariposas e insetos que fascinados nela mergulham.
Fascinação. Quantas vezes somos atraídas por algo irreal que temos apenas em nossas mentes. Somos mariposas que buscando a felicidade acabamos em poças de lágrimas e estas não refletem luz, apenas dores em nossos corações.
O vazio como os cacos de vidros que nos ferem os pés. Não conseguimos caminhar sobre eles.
A dor de cada passo é uma fincada latejante que nos faz ir à ponta do calcanhar ou na ponta dos dedos dependendo de onde esta o caco.
Vidros quebrados que jamais voltarão a ser admirados ou enfeitaram algo. Triste. A lua deveria sempre ser refletida em um lago ou dentro de nossos olhos com brilho de amor ou alegria, jamais de dor.
Não gosto da dor na alma ela pesa, tira o sono a apaga meu riso e meus sonhos. Não podemos parar de sonhar porque acaba o aconchego que refugiamos em dias de chuvas.
Que pena hoje não existem estrelas. Será que elas amanham estarão no céu?
Ou estarão em minhas lágrimas que olham cacos de vidros ao chão?
A dor é algo sem tamanho ela dói grande ou pequena. Será que existe dor menor
Dione Fonseca