ANÁLISE DO VULTOS DO TEMPO - O Elemento primordial da Ética
ANÁLISE DOS VULTOS DO TEMPO IV
O elemento primordial da Ética.
Os elementos tem por base primordial, a continuidade
De toda espécie que dela são originários. Espécie ou coisa
O termo liga o conjunto de todo espectro causal ao determinante
Resolvido quando se torna aquilo que é. Não há nisso definição alguma
A não ser é claro, da finalidade da coisa em si. A coisa ou ser é um término ou biológico ou fictício da coisa ,desde seu aparecimento ilógico ou lógico no mundo, tanto como objeto, como estrutura uni ou pluricelular.
O ente existente percebe pelo que faz de si mesmo parte
De tudo que é apreciado e denominado naquilo que vê , observa , sente e interage.
Há sempre interação do ser vivo , com o que mesmo não vendo, existe por si só, dentro dos fatores preponderantes da atividade na terra.
Os microrganismos, os ferrosos e os materiais advindos do processo de carbonização, soltam-se em contato com gases. Transformam tudo que está por ser, nestes uma adequação vista de fora.
O magma da terra, o centro nervoso de toda esfera caótica, digo, caótica, por nunca se tratar realmente de uma esfera circular , o que só é possível por nossa visão que auto alienasse , tornando um dado qualquer primeiramente numa ilusão de ótica denominada.
O fogo não nasceu diretamente do raio , constituinte dos processos entre as águas das chamadas nebulosas nuvens que se formam do aquecimento e esfriamento sob o poder da evaporação e da atmosfera.
O fogo vem da própria terra.
O elemento mais singular de toda espécie viva, independente do tamanho, na terra, é o fogo.
Por isso muitos filósofos da antiguidade, o fogo é por si só o único elemento formador dos outros.
Não que seja acertadamente o único, mas sim, o que em matéria de poder, tem este mais atividade.
O fogo foi a grande novidade do inicio de toda era humana, e por esta, e apenas esta, visto como propriedades “divinas”, pelo fato inicial de sua descoberta, (alguns falam em acaso), fazer de tudo que com ele feito, transforma-se. Mesmo a água pode deixar de ser sólida, mesmo outros minerais podem ser o que hoje conhecemos, tal como o carvão, tal como pedras preciosas.
O sagrado vem com o místico projeto de tonar a força do elemento
Uma guardiã de segredos perpétuos, que somente quem obteve qualquer grau em sua manipulação , possa ser este o único entre os outros.
Combinados dois elementos que se contradizem entre si pelo uso, água e fogo, teremos ebulição e nuvens, destas a operação inversa de chuva e formação de rios e similares, torna possível a existência de vida orgânica.
portanto o fogo é sagrado?
O que o sagrado esconde não o manipulável
Antes de tudo?
A durabilidade do fogo, tem a extensão também no aquecimento proporcionado por este.
O próprio sol é também uma luz de fogo.
Aquilo que é claro aos olhos de quem só conhece a noite , por não ver nada no escuro, tem neste elemento sua objetividade.
O que é objetivo para uma caminhada entre o desconhecido
Sem o tato, percebe no fogo algo com sentido e sentimento de
Segurança.
Logo o fogo transporta sempre o humano ao seu inicio.
Pois nenhuma luz é feita por si só, que não a luz do fogo, porque ele já existe antes mesmo de nós.
O que “des”cobrimos, já estava ali.
A manipulação dos elementos pode ser necessária, mas antes disso
Estes já faziam parte de outra manipulação, a manipulação natural, as relações diretas e indiretas transportando no vasto terreno da terra as variedade de matérias orgânicas e inorgânicas, que nós somos e seremos sempre posteriores.
Para o criacionismo Deus fez tudo aparecer, e depois criou sua imagem neste lugar, para “dominar” os elementos.
O erro está nos dominantes, sobre tudo que possa ter sido criado antes e as formas “novas” que destes partem ao futuro.
O erro não está em “guarda-lo”...ou sacramenta-lo tornando assim sagrado , por ver nisso “poder”. É este posterior que torna obscuro o fato criacionista de que algo possa ser criado ao nosso deleite.
Porque então dissemos que “des”cobrimos algo? Se e somente se, tudo tenha sido feito antes de nós e para nós pelo ente divino?
Forma-se o caos.
Para a ciência, somos integralmente parte constituinte de todas as formas existentes, tanto minerais, como biologicamente orgânicas.
O acaso traz ao desvendamento pelo humano, o fato deste ter a capacidade venal de possuir memória elaborativa , estabelecendo critérios do “como”? “porque”? e “de onde”?
O cientifico humano é sagrado.
Deus é esta ciência?
Se não for, do longínquo passado, até toda história das “des”cobertas cientificas, tornou o Deus do criacionismo um percalço , uma montanha que se deva atravessar para olhar um paraíso, que do complexo edifício construído pelas formas do imaginário da antiguidade, foi colocado a frente ou para enganar os desavisados, ou porque trazia poder.
Se acaso for, então continuamos a tratar de toda evolução , não só do humano , como de toda e qualquer forma de vida, uma continuidade do que foi feito por tal “Deus”, desde a era primordial. Assim sendo estamos no campo de duas forças que estão em guerra para ser únicas, a saber, a ciência e o criacionismo.
Porque não ser a ciência a continuidade de tudo que este Deus fez, antes mesmo do surgimento do humano?
Não aceitar a resposta direta da preposição simples, como 2 e 2 são 4, deva ter por traz disso além do antagonismo , uma égide de poder subterrânea, que ainda quer manter-se como estátua homenageada
Como sol de todas as manhãs .
2 e 2 são conjuntos proposicionais , que ao somar os ângulos, teremos o quantitativo 4. São formas demonstrativas de lógica do pensamento, das quais pode se tirar o proveito para análise de qualquer estrutura do conhecimento, uma vez que toda “des”coberta está embutida de diversas outras formas, não há unicidade , portanto se Deus é um ser único, veio do nada . o nada como elemento vazio traz a dúvida e a dúvida seria o seu poder. O fogo foi a razão simétrica de toda sua decadência durante os séculos.
O fogo é o elemento primordial da ética.
Complementa-se aqui o Deus de Spinoza, ou a substância que não tem nenhuma forma ou fórmula, mas que age sem destino ou destinar a este ou aquele ser sua força.
O manipulável pelo humano é tão somente uma forma
Burlesca de poder entre seus iguais, e os outros seres que destes nada conhecem a não ser o medo e a arrogância perante sua estúpida genial forma de memorizar e disso tornar adequável seu habitat seja onde for.
O fogo por si só é sagrado.