AUSÊNCIA

A atualidade cultivada no controle e na incerteza, sacrificando nossa própria consciência, padece de desânimo espiritual em meio ao materialismo opaco de natureza sem reflexão. É preciso preencher o vazio de sentido em nossa vida, ouvindo a voz do coração, para transformar a condição de nossa realidade.

Homens e mulheres têm diferenças entre si. Porém, o ser humano é uma unidade que se complementa! As mulheres buscam a permanência e a lembrança por meio da criação da ilusão, e os homens, através da intolerância dos fatos.

A individualidade e rebeldia são elementos inatos no ser, que precisam ser condicionados à convivência. O elemento recíproco no segmento pessoal e social mantém a premissa que o comportamento deve submeter-se aos princípios gerais que comprovadamente não concedem individualidade irrestrita.

O que nos leva a agredir outro ser humano baseado nas concepções raciais, religiosas, ideológicas e de gênero? Até os lares tornam-se território de conflitos e abusos!

Em muitos recantos, homens afirmam que agredir a esposa é uma conduta cultural aceitável isenta do critério de violência e reprimenda, um conceito deturpado que, quase sempre, é assimilado na infância. Certamente eles cresceram em ambientes hostis onde a violência física e emocional eram praticadas e aceitas! Tais atitudes os tornam em verdadeiros miseráveis, e até perigosos para aqueles que os amam.

O que converte o relacionamento inicial baseado na apreciação e no amor, e torna o homem abusivo, levando-o a humilhar, subjugar, maltratar, espancar ou mesmo matar sua companheira? Mulheres são mortas diariamente na casualidade do cotidiano! Porém, a maioria concede e submete-se à humilhação e ao maltrato por várias reações ao ato e à sociedade.

Quando a comunicação falha em seu objetivo, a força não prevalece, e o direito natural deve transparecer! O leão em nós deve acautelar e impedir a aparição rasteira do lobo. A consciência da luta contra a rigidez dos limites de gênero deve incorporar o ensino atual e das novas gerações.

Não podemos suprimir o sentido de mutualidade no sofrimento! É essencial vigiar nossos sentimentos, às vezes, reservar nossa própria dor em prol de ajudar o outro.

Ninguém é ninguém sozinho! Ninguém e nada deixam de ser, se acomodamos em nosso coração as pessoas e os sentidos que nos guiam.

Na busca pela apreciação da vida, existem atitudes que apenas o autocontrole emocional supera, e alternativas em nosso viver que só o apreço constrói.

Devemos nos inspirar para aprender, amar e viver novamente sem medo, e determinados a fazer a diferença.

Um ato aleatório de bondade nos faz perceber e ser testemunhado, para que o mundo possa entender que ainda existe esperança!

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 10/11/2015
Reeditado em 12/08/2017
Código do texto: T5444456
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