No fio da navalha eu caminho
destilo contrastes,sou imponderável 
sei da impermanencia,sou essencia
​travestida de carne,correndo riscos

Fácil não está equilibrar-se
manter o rumo, o foco, o leme
é penoso perder-se arriscar-se ,
entrar no labirinto,arruinar-se.
 
Quando olho para fora,eu tremo
no mundo há dores, tristeza,veneno
dentro de mim o paraiso me espera
tanta beleza,musica,sol, primavera.

Nada é o que aparenta ser,
sem vigiar a queda é pra valer

autoconhecimento é a solução
pois a chave está na distinção
entre a verdade e a ilusão. 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 20/10/2015
Reeditado em 20/10/2015
Código do texto: T5420598
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