Eu
As vezes prefiro ficar só... apenas no doce silêncio.
O silêncio me ouve e entende o que eu não preciso entender.
As pessoas fingem me entender, prefiro fugir delas, pois elas se tornaram obscuras. Eu não sei mais quem sou... não sei transmitir mutualmente o que sinto. Eu sou uma granada prestes a explodir, ninguém sabe me desvendar... eu sou uma bagunça.
A ilusão me derrubou, mas eu ainda consigo me levantar. Ninguém se importa de fato com meus sentimentos possessivos e tiranos, mas também não me importo com as pessoas e suas opiniões. Não preciso entender ninguém, não preciso de supérfluos, eu só preciso do necessário e do que realmente me interessa. Eu não preciso ser igual a ninguém, eu só preciso continuar nesta metamorfose ambulante...
Só preciso continuar me preenchendo com a minha ideologia... de ser distante.