Amar a todos
Amar a todos seria a essência de nossa humanidade, seria o suprassumo do amor inclusivo e libertário, seria assim ótimo, mas sinceramente entendo ser, ainda, um fato difícil de tornar realidade, entendo ser uma utopia acreditar nesta possibilidade, a de amar a todos, amar de verdade a todos. Pelo pouco que conheço dos homens e de mim mesmo, amar a todos é uma possibilidade real, mas é também bastante improvável sua realização. Mal conseguimos amar verdadeiramente a nós mesmos e aos que nos cercam, aqueles que estão próximos, ou aqueles que não sendo próximos convivem em nossa área geográfica de vivencia, então como imaginar que possamos, hoje, ser sinceramente capazes de amar aos que sequer conhecemos, aos estranhos em tudo, aos distantes, e mais ainda aos que não estão conosco, ou que não professam nossas crenças, e que não comungam com nossos valores, e que em alguns casos podem ser entraves aos nossos desejos? Entendo ser na prática, pelo menos para a maioria absoluta de nós, impossível concretizarmos um amor sincero por todos, desta forma já seria bastante bom que nos respeitássemos a todos.
Amar, por si só é complexo, a todos, é praticamente impossível, mas como humanos bastaria que nos respeitássemos a todos, e já teríamos dado um enorme passo em direção a uma sociedade mais justa, equilibrada e digna, e independente de tudo, estaríamos mais próximos de um amor verdadeiramente universal.