Estranhar... Acostumar

A gente se acostuma. Não há nada que qualquer ser humano possa não se acostumar. Seja a rotina, um caminho diário, uma música, ao despertador, a quantidade de sal e açúcar, horário de verão, as faltas e os excessos, - a presença de alguém e até a sua ausência -. Pra tudo existe o estranhamento e consequentemente com o passar dos dias, o acostumar, ainda que não aceitemos. Seja algo bom ou ruim, o início ou o fim, seja uma amizade, um amor, um trabalho, um desafio – o estranhar e o acostumar –...

Em cada situação surge o medo e depois a resistência criada para enfrentar esse medo, vem os obstáculos e depois a experiência, vem o tempo e a sabedoria da mudança... E assim o ciclo se renova, porque surgem novas oportunidades que trarão o medo, os obstáculos e o tempo consigo, de novo, e de novo, mais uma vez. O ponto que quero chegar é que independente do que estejamos vivendo, este não é o fim...

Mas se por ventura for, o que resta no fim?