POESIA DA VIDA
Um homem que foi, ao meio dia da vida uma árvore para muitos, terminar a mendigar praticamente. O que é a vida! Uma árvore frondosa a muitos e hoje um toco que só será percebido se toparem nele.
A vida é diversa e misteriosa. As horas da manhã são uma, às do meio dia outras e as da tarde antecedem as noturnas.
Feliz o homem que chega às três pernas, mas chegá-las com honra é uma coisa e sem honra é uma oposição indesejada.
As torres da casa a cair, os soldados sem forças, as janelas da alma fechadas, os moedores idos e as dobradiças enferrujadas. Somente as lembranças do passado e a desgraça do presente dá-se motivos às reflexões futuras, turvas, certamente, já que o homem começa a morrer quando nasce.