Desumanidade
Num mundo mágico imerso em um oceano invisível, o caminho da sabedoria está escrito no perdido corredor entre a noite e o dia. Mesmo o desafio da noite ensolarada, da lua que bate o “tic tac” do tempo perdido a muito tempo, num tempo que não mais tem tempo para ser o que já não mais pode vir a ser, caminhamos perdidos, arrastados pela dor de querer ser deus, sendo o que de melhor poderia algum relojoeiro construir, mas realizando o que de pior uma desumanidade omissa em plena inação do ser que construímos como jaula para nós mesmos, como fosso do terror do medo do que estamos nos tornando. Não há segunda chance, o espirito natural e imanente do mar e do universo nos sufoca pois nos achamos acima e donos destes mesmos mares e mundos. Somos medíocres na crença de que somos imagem e semelhança de algo quando somos reflexo direto da evolução, que por si só é amoral e sem destino, desígnios ou projetos, filhos da fatalidade, do erro de cópia e da seleção por maiores descendentes, aqui estamos e a emergência de nossa mente de uma complexa rede neural nos pegou de calças curtas pelo selo natural com o qual fomos carimbados, que é o da defesa de nossa vida, e de nossos descendentes, mixado com a defesa de nossa seleção de parentesco e de grupo, tribo, e sociedade. Sem guia, somos guias cegos de nós mesmos, em plena cegueira coletiva que nos direciona para a mesmice da desumanidade e do abandono daquilo que poderia nos melhor diferenciar do que aqui está. Insensíveis, inconscientes e afogados em uma vaidade atroz, brincamos de ser o auge da evolução, imagem e semelhança de algo ou de alguém que nunca existiu. Sem manual de uso e de comportamento, nos entregamos a falsas verdades apenas porque parecem mais belas, porque gostamos de crer que elas nos possibilitam algo amanhã, simplesmente porque nos ajuda na desculpa deslavada da não responsabilidade direta pelo que aqui está, pelo que nos tornamos, e pela sociedade que compomos.
Num mundo mágico imerso em um oceano invisível, o caminho da sabedoria está escrito no perdido corredor entre a noite e o dia. Mesmo o desafio da noite ensolarada, da lua que bate o “tic tac” do tempo perdido a muito tempo, num tempo que não mais tem tempo para ser o que já não mais pode vir a ser, caminhamos perdidos, arrastados pela dor de querer ser deus, sendo o que de melhor poderia algum relojoeiro construir, mas realizando o que de pior uma desumanidade omissa em plena inação do ser que construímos como jaula para nós mesmos, como fosso do terror do medo do que estamos nos tornando. Não há segunda chance, o espirito natural e imanente do mar e do universo nos sufoca pois nos achamos acima e donos destes mesmos mares e mundos. Somos medíocres na crença de que somos imagem e semelhança de algo quando somos reflexo direto da evolução, que por si só é amoral e sem destino, desígnios ou projetos, filhos da fatalidade, do erro de cópia e da seleção por maiores descendentes, aqui estamos e a emergência de nossa mente de uma complexa rede neural nos pegou de calças curtas pelo selo natural com o qual fomos carimbados, que é o da defesa de nossa vida, e de nossos descendentes, mixado com a defesa de nossa seleção de parentesco e de grupo, tribo, e sociedade. Sem guia, somos guias cegos de nós mesmos, em plena cegueira coletiva que nos direciona para a mesmice da desumanidade e do abandono daquilo que poderia nos melhor diferenciar do que aqui está. Insensíveis, inconscientes e afogados em uma vaidade atroz, brincamos de ser o auge da evolução, imagem e semelhança de algo ou de alguém que nunca existiu. Sem manual de uso e de comportamento, nos entregamos a falsas verdades apenas porque parecem mais belas, porque gostamos de crer que elas nos possibilitam algo amanhã, simplesmente porque nos ajuda na desculpa deslavada da não responsabilidade direta pelo que aqui está, pelo que nos tornamos, e pela sociedade que compomos.