Não fomos preparados para entender a realidade por dentro dos fenômenos aparentes
O que faz as teorias quântica, da relatividade geral, das cordas, e mesmo a da evolução, contrariarem o nosso senso comum de percebê-las e entendê-las como reais, e que levam a estas teorias a contrariarem também o nosso bom senso, não é o fato de que elas estejam erradas, mas sim que nosso bom senso, cultural ou evolutivo, não foi preparado para a realidade do que ocorre no submundo dos fenômenos, nas engrenagens gerais que sustentam cada fenômeno, e que os permite aparecerem como se parecem, mas sim que nossa mente foi preparada para interpretar os fenômenos apenas em sua superficialidade, em sua aparência, pois o que era importante durante todo o período evolutivo, era que estivéssemos preparados para sobreviver e deixar descendentes, para agir e reagir neste escopo, e não para nos preparar para a realidade intrínseca, profunda, e portanto desnecessária de entendimento para nossa sobrevivência animal naquele momento, em cada um, e em todos os fenômenos. Da mesma forma que criamos deuses e mitos para justificar o que não entendíamos e para dar “lógica aparente” de bom senso as “estórias” que víamos e vivíamos, também temos dificuldade em aceitar facilmente a realidade por detrás de cada evento, principalmente porque não se encaixam em nosso bom senso. A realidade mostra-se cada vez mais não intuitiva. Bom senso, na realidade, para a realidade, nada ou muito pouco é.
O que faz as teorias quântica, da relatividade geral, das cordas, e mesmo a da evolução, contrariarem o nosso senso comum de percebê-las e entendê-las como reais, e que levam a estas teorias a contrariarem também o nosso bom senso, não é o fato de que elas estejam erradas, mas sim que nosso bom senso, cultural ou evolutivo, não foi preparado para a realidade do que ocorre no submundo dos fenômenos, nas engrenagens gerais que sustentam cada fenômeno, e que os permite aparecerem como se parecem, mas sim que nossa mente foi preparada para interpretar os fenômenos apenas em sua superficialidade, em sua aparência, pois o que era importante durante todo o período evolutivo, era que estivéssemos preparados para sobreviver e deixar descendentes, para agir e reagir neste escopo, e não para nos preparar para a realidade intrínseca, profunda, e portanto desnecessária de entendimento para nossa sobrevivência animal naquele momento, em cada um, e em todos os fenômenos. Da mesma forma que criamos deuses e mitos para justificar o que não entendíamos e para dar “lógica aparente” de bom senso as “estórias” que víamos e vivíamos, também temos dificuldade em aceitar facilmente a realidade por detrás de cada evento, principalmente porque não se encaixam em nosso bom senso. A realidade mostra-se cada vez mais não intuitiva. Bom senso, na realidade, para a realidade, nada ou muito pouco é.