Próprio desastre natural.

Nosso desastre natural se forma... O vulcão toma vida!

Enquanto nosso suor se remete a lava, nosso corpo a pedra, nossa vontade a erosão. Sinto que sou mais do que posso nesse instante, derreto ao compartilhar esse prazer.

Pós catástrofe, o cotidiano me doma, sou tomada pela saudade, pela esperança de poder criar mais mil e um tipos de destruições.

Sem perceber a destruição acaba se iniciando na região esquerda do corpo, possuindo mais do que só o corpo, sem chance de regeneração. Diga-se de passagem, que descobri que você é meu aquecimento global... E eu? Ah! Eu me deixei deteriorar, sem volta, sem jeito, sem meio...

Só penso em experimentar cada vez mais... Cada vez mais!!!

Karen Faria
Enviado por Karen Faria em 23/01/2015
Código do texto: T5111730
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