DESABAFOS: OS POR QUÊS DO POR QUÊ ESCREVO? - (RLessa/Mar/2014)

MAU DITA E INSACIÁVEL FOME DO PENSAR

Haja tantos poderes dados à tantos oportunistas.

- Grata F.M.T, pela inspiração.

A ditadura cordial começa com a pestilência política que impera em todos os segmentos administrativos da nação (estão tão seguros de seu poder que nem mais ousam esconder as barbaridades que ocorrem).

Essa situação é reforçada pela mídia prostituta que à serviço dessa impostura nacional segregada em siglas partidárias abre suas "pernas" a fim de estabelecer o anestesiamento do saber popular dos fatos que ocorrem na sociedade de forma generalizada, gerando equivocada saciedade nas pessoas através da pseudo compulsividade do consumir aquilo que não é necessário, ideal ou saudável.

Absurdo isso?

Nada disso, a ditadura (que mostra sua cara diuturnamente, mas nos negamos olhar) soube muito bem adaptar-se e muniu-se de novas armas: travestiu-se de redentora, reformulando o livre pensar para um status de "livre-se do pensar". O óbvio espelhado nisso tudo é a incapacidade crônica de esclarecimento da população que sequer deseja ou esforça-se por fazê-lo; e que se se mantém "ad infinitum" um "admirável gado novo".

Quando assumirmos realmente, sem demagogias pretensiosas ou discursos falaciosos, que há espaço para todos os tipos de seres e não seres para conviver harmoniosamente com respeito, dignidade, solidariedade e principalmente direito de ir e vir, de ser e estar, enfim de optar e fazer acontecer; deixaremos de gladiar entre nós e somaremos o que realmente somos e temos para o bem desse coletivo múltiplo e diferenciado que formamos, graças à Deus, e à todas formas de crenças e não crenças.

Cuidemos mais de nos protegermos dos que observam pelas fresas e janelas aguardando oportunidades, temos por obrigação à humanidade e ao planeta que saber discernir os que se beneficiam econômica e socialmente dessa miséria cultural que transborda incompetência nacional, se não mais aceitarmos o oportunismo de quem se estabelece em cima de um muro que sustentamos em nossos ombros.

Diariamente somos absorvido pelas ofertas que nos cegam, mas sequer temos vontade de negar respirar esse ar que nos sufoca, pois somos oportunistas muitas vezes em nossas ações, agindo covardemente e rompendo elos que somariam com a mudança gradativa do "status quo" vigente.

- Diariamente somos obrigados a consumir a carne de nossos pares, mas sequer alimentamos o desejo de negar essa lambança antropofágica; pois somos ferozes e ininteligíveis canibais em nossas ações.

- Diariamente somos apontados pelos eternos ditadores e sensores, mas sequer temos a decência de negar fazer parte disso tudo; pois somos covardes muitas vezes em nossas ações.

Triste... pois o "pão e o circo" que nos oferecem hoje tem como efeito colateral não a violência física que aleija o corpo, mas a pestilência que absorve o pensar, causando a inércia cega e voluntária que nos obriga a submergir com nossa alma no lodo de uma sociedade que não mais respira com a arte, que não mais pulsa liberdade, que não mais sente fervores de saberes; tornamo-nos um raso prato para o riso dos rotos dos seres que nos dominam. Hoje estou bastante e absolutamente sensibilizada com o que fazemos com o poder midiático que poderíamos tão bem utilizar.

um alento, ou melhor, um fato a ocorrer:

CUIDEMO-NOS, POIS HÁ GIGANTES A DESPERTAR: OS QUE PENSAM, OS QUE AGEM, OS QUE ARTESANAM A VIDA, OS QUE SE PROTEGEM, OS QUE ORAM, OS QUE SABEM MAIS DAS COISAS DO QUE SUPÕEM OS DOMINANTES (MENDEL NÃO CABE NESSA HORA, POIS É A HORA DOS RECESSIVOS) TODOS JUNTOS SENDO UM SÓ!

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 17/01/2015
Reeditado em 17/01/2015
Código do texto: T5104684
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