Sei?
Até a onde eu sei, pouco sei. Além do que sei, apenas creio. Confundir crer com saber é tão comum como confundir desejo com verdade, o que deveria ser com o que realmente é; é enfim confundir realidade com fenômeno, real com ideal, ou o que é com o que podia ser, com o que deveria ser e com o que eu gostaria que fosse.
Quanto mais eu sei, mais sei que existem, sempre, cada vez mais coisas que não sei, o que me motiva a cada vez mais estudar, pesquisar, buscar e me cobrir com um que de ceticismo, para mais profundo ainda mergulhar na interpretação, o problema é que quanto mais eu creio, mais confundo minha crença com o que é, confundo o possível com o real, o que pode acabar me levando a preguiça de buscar sempre e cada vez mais o real saber, pois acabo crendo que o crer me basta.
Eu sei. Sei, ou apenas creio? Creio ou desejo? Sei, ou desejo crer que sei no que desejo? Sei ou me iludo buscando evidências, falsas que sejam, para dar algum suporte ao que desejaria crer que sei.
Até a onde eu sei, pouco sei. Além do que sei, apenas creio. Confundir crer com saber é tão comum como confundir desejo com verdade, o que deveria ser com o que realmente é; é enfim confundir realidade com fenômeno, real com ideal, ou o que é com o que podia ser, com o que deveria ser e com o que eu gostaria que fosse.
Quanto mais eu sei, mais sei que existem, sempre, cada vez mais coisas que não sei, o que me motiva a cada vez mais estudar, pesquisar, buscar e me cobrir com um que de ceticismo, para mais profundo ainda mergulhar na interpretação, o problema é que quanto mais eu creio, mais confundo minha crença com o que é, confundo o possível com o real, o que pode acabar me levando a preguiça de buscar sempre e cada vez mais o real saber, pois acabo crendo que o crer me basta.
Eu sei. Sei, ou apenas creio? Creio ou desejo? Sei, ou desejo crer que sei no que desejo? Sei ou me iludo buscando evidências, falsas que sejam, para dar algum suporte ao que desejaria crer que sei.