Críticas
Uma vez certo alguém me perguntou, para quem escrevo e para quê? Pois os conteúdos dos meus textos eram meio que pesados e se eu quisesse ser vista pelos leitores eu teria que expor o teor deles. Oras, meu caro, escrevo porque gosto de escrever e para quem gosta dos meus escritos, se verdade pesa, então escreverei toneladas de verdades. Outro então me disse para passar adiante o bom, pois o mau sempre existirá. Do que me adianta a passagem do bom neste mundinho se o mau não puder ser visto e descrito com detalhes do ser malfeitor?! Estou farta desta hipocrisia literária que o bom, que a florzinha, que o doce, que o arco íris é a beldade descrita em versos poéticos; e esta florzinha na sua essência aguça os sentidos alheios e se transforma em canção, poemas, lembranças de enamorados. Enquanto verdadeiras “meninas flores”, são arrancadas das suas famílias para servirem a prostituição, no intuito de alavancar a renda familiar, outras estão sendo ceifadas do cerne do seu jardim, por abrutalhados em nome de um sentimento que eles dizem sentir, matar é o que fazem em nome do amor, amor este cantado e contado pela mídia dando margem ao mundo quimérico. Ser bom é o bastante para uma inspirada noticia, onde um montante de seguidores farsantes registram seus comentários ocultando a verdadeira simbiose do seu Eu. Entre a guerra do bem e mal intencionado, vence o poder... De ter, de ser e existir.
Eu, não seria bom o bastante poetizando uma flor, o que me inspira é o invisível, são a dores da fome, as injustiças sociais, as lutas armadas aplacadas em nome da guerra santa, as pessoas rotuladas preconceituosamente, do amigo que desdém e só aceita parceria com quem lhe convém.
Quer saber? Vão as favas! Críticas pra que te quero?!
Moral da História – Ninguém é tão bom ou tão mau 100%