Pedestais .
Das noites de tuas solidões , prestes atenção ! ! !
A quem procuras , ao teu lado , cheios de vozes .
Alimentas teus círculos , com fogo , que consomes ,
Vejas , a tua volta , onde estais teus pés , firmes .
Ouças , sintas , tuas sandálias , estarem amarradas .
Procuras o que , te perguntando , em tua própria mesa ,
Covardes és tu , nem sabes , o que são carvões delas ,
Cheios de tormentos , sem faíscas de respostas , obténs ?
Brincas de esconde , esconde , sabendo , corvos apreciam ?
Ondes estam tuas razões , que dizes ao mundo , pedestais !
Dizendo seres felizes , estando em muros de tua , cadeia só ?
Não procures , furacões respostas , em chamas , ficarás !
Tragas a felicidade , aos teus dias , nos covis das serpentes .
Amasses teus orgulhos , quando não desejareis , pedestais .