A Mesmice da Vida
A mesmice da vida
Tem cheiro de feijão cozinhando,
De novela da noite,
De futebol no domingo.
A rotina da vida
Tem gosto de cerveja sem graça
De comida enlatada, de aparência criada,
De sonhos dormentes.
A inércia da vida
Tem cheiro de carro adorado
De churrasco sagrado,
De perfume barato.
O vazio da vida
É papel do passado,
Conta atrasada,
Planos frustrados.
O objetivo da vida
É turbilhão de energia perdida,
É redemoinho de desespero,
É busca de brecha ou de fuga?
Talvez.
Mas há sempre opção.
Escrito em novembro de 96 em um dia de muito tédio e de revelação.
A mesmice da vida
Tem cheiro de feijão cozinhando,
De novela da noite,
De futebol no domingo.
A rotina da vida
Tem gosto de cerveja sem graça
De comida enlatada, de aparência criada,
De sonhos dormentes.
A inércia da vida
Tem cheiro de carro adorado
De churrasco sagrado,
De perfume barato.
O vazio da vida
É papel do passado,
Conta atrasada,
Planos frustrados.
O objetivo da vida
É turbilhão de energia perdida,
É redemoinho de desespero,
É busca de brecha ou de fuga?
Talvez.
Mas há sempre opção.
Escrito em novembro de 96 em um dia de muito tédio e de revelação.