AMOR NO INÍCIO É TUDO MEIO IGUAL.

Pode ver que todo o amor no início é meio igual. A pessoa quer encontrar na outra algo diferente de si, um motivo para tornar seu amor único no mundo. Procura nas qualidades e nos defeitos, diz não ligar para eles, mas existe uma grande chance de usá-los quando o relacionamento terminar ou desgastar.O amor vai se construindo em cima de pequenos detalhes, simples e diários, não em grandes plateias.

Passa a se amar não só a figura do outro, mas a forma como ele olha, suas manias, gestos e até suas manhas. Você percebe que amor mesmo é querer estar com essa pessoa e acima de tudo dividir com ela seu dia a dia. Não só as baladas e os melhores momentos, mas contar tudo o que aconteceu no seu dia e fazer planos para o futuro, enrolados no sofá.

Isso não é garantia de felicidade para toda a vida e longe de jogar um balde de água fria ou pessimismo, reforço a ideia de que é preciso se libertar do velho clichê de que amor de verdade não termina. Oras, como não?!

Quem sabe dos sentimentos dos outros pra falar? Cada um ama como quer e quando quer. Quem poderá dizer que não foi amor? Se era! Foi intenso naquele momento, puro e talvez inocente... Mas mudou, felizmente ou infelizmente. Não foi porque teve um fim diferente do princípio que temos sobre o que é amor, que foi menos importante, menos doloroso, menos sôfrego... Mas uma coisa podemos considerar, se terminou foi por alguma razão significativa, do contrário a gente percebe quando não é o fim.

Não é tão triste quanto parece, só quer dizer que temos que recomeçar o ciclo, a velha história de que amor no início é tudo meio igual e temos que buscar em outra alguma coisa única...