Marés da escravidão - Dia Nacional da Poesia.
Dia Nacional da Poesia 14 03 2014.
Em Memória ao poeta Castro Alves.
No oceano que navego nos meus sonhos
Possuo tormentas e tempestades interiores
Fazendo-me deixar de ser escrava de mim
Vou flutuando em minha alma quase perdida
Onde possuo milhares de caminhos navegáveis
Sonhos impossíveis a realizar de norte ao sul
Navego impensáveis distâncias na eternidade
Tão profunda quanto o atlântico
Tão imenso quanto o horizonte cinza
Sou escrava do tempo e do espaço
Detentora de minha alforria e liberdade
Encravadas em minha consciência racional
Nestas marés de dúvidas e insertezas
Somente as minhas puras emoções
Disciparão as tempestades da minha alma
Levam com elas os ventos fortes e gélidos
Os medos e as tristezas de desaguar na areia
Da liberdade solta dentro do meu coração
Que um dia fui escrava e hoje sou Senhora
Dos meus devaneios e dos meus sonhos
Que sempre viverão dentro de mim
Por Lu Cruz