Devaneios...e amor.
Vivo amores irreais,
Impossíveis, desiguais.
Vivos sonhos de princesa,
Onde,
Em corajosos trajes
Minha armadura
É a fé.
Então,
Empunho espada e
Mato dragões
Que habitam
Em mim.
Vivo fantasias diárias e
Realidades noturnas.
Vivo amores para os quais
Já morri -
Habitam
Aferrados em meu
Coração.
Sangro e devaneio.
Passeio em cavalo alado.
Ando com máscaras,
Em meio a raios,
Trovões;
Guerras e chuva.
Mas tudo o que vejo é
Uma rosa vermelha e
Um céu estrelado.
Não sou estrela,
Mas vivo em
Meio as luas,
Seguindo para terra
Que ninguém conhece,
E onde a dor é mais
Ou menos crua.
E a vida... ela continua.