3 8 9 0 - SE EU PENSASSE NO AMANHA XXXVIII

 
Não se nasce não se morre, ao acaso aqui estamos, não, para então melhorarmos. Os ensinamentos da vida, que é a imposição de passos, e que não vivemos, mas acatamos os sentimentos de posse por um critério maior. O da compreensão, do qual não se tem conhecimento, porém tem aceitação.
Ninguém foge a dor, enfrenta-se. A luz renasce, permanece, a história ai é tirar dela o brilho. O desejo da perfeição está intimamente ligado a alguns direcionamentos, que por vezes são próprios, assim entregamos a muitos que nos rodeiam.
Esta divisão é característica, mas não nos atemos muito a ela, e inconsciente, chega a não suportar, mas a cena se repete, e o protagonizar é conseqüência. A ferida aberta, a dor constante, ouvir o lamentar é como a voz do vento, que não sabemos decifrar.
Planta a verdade, forja a virtude, condena de vez quem se magoa, ao inerte impor movimento, com aflição vamos a encontros sutis, disfarces criamos. O verdadeiro intuito é sobrevivência, espécie rara, onde há muitos que a destrói.
A prosperidade é ânsia, as riquezas uma angustiam, dela então o desassossego. E como se manter?