nunca mais
nunca mais recitei versos dessa minha história, as palavras se perderam nos pensamentos correndo atrás do tempo, muitas páginas viraram desde o dia que a última linha cantou a minha estrada, caminho só e solitária. me vejo em cada pedaço desse chão em que também faz parte de mim. Sigo e nem sei por que, as vezes sento nessa trilha e respiro todo o sopro de vida que triste me leva, solta e só. O ar que respiro é quente, ferve no peito, é desconfortável, mais obrigatoriamente eu vou, o corpo pede que siga, o pensamento quer parar e dormir pra sempre. É um desejo absoluto de parar pra sempre, findar a vida e me entregar a morte, és o meu sonho, o que ainda posso sonhar, não sei porque mais me arrasto ainda sim, implorando pra que a morte seja a próxima parada.