Iguais...

preso entre as paredes está um mundo... inteiro...

a singularidade toma conta de tudo ... e todos...

maquinas perfeitas...

razões e as emoções...

iguais...

a vida em todo seu esplendor já deixou de ser...

uma verdadeira novidade...

e se a guerra se aproxima de novo como nos velhos tempos...

não existe mais perdão...

recorrer ao desconhecido por perdão...

implorar ao suposto chefão por razão...

faz sentir as verdadeiras emoções de um lutador...

que correu e lutou, talvez tenha lutado ou matado..

talvez vivo ou enterrado...

ou quem sabe um vivo soterrado...

hoje os problemas são os mesmos frios de inverno do norte...

a neve queima as desculpas...

o sul é quente como nunca...

o homem não quer perdão...

quer exploração...

o peso de todos é o mesmo de um...

esperando pelo perdão ...

um único erro faz todos caírem... na mesma...

igualdade, fragilidade e terror...

homens são tão iguais...

que suas diferenças não se importam mais...

e se um dia um falhar e se deixar sobreviver...

um louco aparente... não liberto...

suas loucuras fascinam... igual a outros...

filhos demais por causa de um mesmo ... Sifão de consciência...

e quando o fogo queimar...

junto com as explosões que limpam...

como as luzes que guiam...

das bombas em direção ao fim...

seria melhor? ...

ou mesmo quem sabe...

esperar pelo natural...

e todos morrerem como um...

único...

triste e solitário, sociedade ...

LAas
Enviado por LAas em 24/12/2013
Reeditado em 12/07/2014
Código do texto: T4624060
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