Em nome do Amor
 
Percebo alguns canais de fluídos inspiradores não reais, eles tem alimentado um "faz de conta", numa esfera complexa chamada amor.
Escuto encantamento profuso como notas de flauta soprada a atenuar âmagos insatisfeitos de realizações.
A musica doce adentra como poesia almas carentes, despertam-nas a um continuar proibido, forçosamente a um impacto previsto de romper de ligações, mas a esperança sutil do desejo de ser feliz e ter um amor falam mais alto a egos que já foram corrompidos, quais entorpeceram-se nos fluídos desses canais, desvalorizando a fonte pura e cristalina, valores foram postos um segundo plano e um desenrolar precipitativo tomou conta do seu ser.
A reciprocidade e pontos de vistas diferentes torna-se  mescla contínua nesta relação e a manipulação surge sutilmente por vezes inconsciente em formas de palavras agradáveis aos ouvidos, mas que devem ser provadas pelo paladar tratando-se do amor, o acúmulo de valores atropelados torna-se evidente e as fórmulas de um veneno eterno, bailam sobre o ar de uma psícosfera espiritual.
Os valores perdidos solucionáveis desta equação, devem ser resolvidos com assertividade, trazendo a tona o brilho da verdade a conversão faz-se necessária e são eles: a cobiça que gera o adultério que por sua vez gera sua filha a mentira que geram laços e laços como uma grande teia de viúva negra.
Tenho escutado louvores e muitos vivas a Morfeu e este tipo de deus não me agrada.
Afirmar que tudo foi em nome do amor é tese a ser tratada individualmente, atropelar valores fundamentais de um bom viver e fazer uma transfiguração radiosa é obra de gênio qual tenta ofuscar o verdadeiro brilho do maior dos sentimentos.
Quando o domínio próprio nos fugir e erros forem postos em prática em conjunto ainda existe tempo de acertar, atirar-se cegamente a caprichos é loucura evidente que se reflete além.


"Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz." Lucas 8.17.
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 22/12/2013
Reeditado em 31/12/2013
Código do texto: T4621607
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