Vem...
Foram tantas desilusões, tantas decepções, tantas tristezas, tantas lágrimas. Depois que você saiu andando pela multidão naquela noite de Ano Novo foram tantas “tantas”. Tanta gente tentou ocupar o seu lugar, e todos sem sucesso. Por um tempo a sua felicidade aos braços de outra, fazia-se combustível para que eu tentasse ser feliz também. Mas isso já não basta mais. Te ver feliz não supre mais minha saudade. Reviver as lembranças que ficaram é uma tentativa em vão de te ter.
Volta pra mim? Tô te pedindo, com aquela carinha que você sempre achou fofa. Volta pra cá? Vem me contar seus problemas, como você fez naquela vez que brigou feio com a sua irmã. Eu tô aqui pronta pra te dar colo e mantenho minha promessa de que não vou contar pra ninguém que você estava chorando. Volta pro meu lado? Eu não vou fazer jogo duro, eu já perdoei aquele abandono no Ano Novo, eu já esqueci que você começou a namorar só pra me provocar. Vem, que a gente vai naquele barzinho legal pra jogar conversa fora. Vem, que a gente vai naquela cachoeira que você adora. Vem, que eu prometo que será divertido. Pelo menos, vem. Vem, mesmo que não seja pra mim, mas vem. Eu quero uma migalha sua, eu quero só saber que você está por perto. Vem pros meus olhos. Vem...