Passagem Da Vida

-Na vida somos apenas estranhos...

-Estranhos por si mesmo...

-Estranhos esses que cada dia que passa, se reconhece cada vez mais...

-Estranhos que tentam descobrir o verdadeiro sentido de viver...

-"Sentido" que jamais algum ser desse mundo descobriu...

-Vivemos para descobrir esse misterio...

-O sentido por sua vez torna a jornada mais sentimental...

-Ela (a Jornada) coloca em nossas vidas amores quem entram e saim sem ao menos pedir licença...

-Ivandem nossas vidas como se fossem deles propios...

-Chegam e iludem nossos olhos e sentimentos...

-Deixando tudo fora de si...

-Plantam um "X" em nossos corações...

-E...

-Quando podemos enchergar, ele vai embora...

-Sem se quer olhar pra traz...

-Claro que com isso ficamos arrasados...

-Choramos, se lamentamos, se arrependemos, quando finalmente chega a hora esperada de todos os sofrimentos...

-A hora que levantamos a cabeça e erguimos o corpo...

-Olhamos o resto do caminho que nos falta recorer...

-E senguimos em frente em busca de algo que...

-Por sua propia vontade complete o vazio que à em nossos corações...

-"Vazio" que só será completado com um novo amor...

-Agora...

-Lá vem ele denovo, vem, chega, sai, nos faz sofrer, erguimos a cabeça de volta e...

-Estamos lá no mesmo caminho...

-Essa é a parte da "Jornada", ela nos da coisas boas e às tira só pra aprendermos com os...

-Erros, fracasos, dores, tristezas, ela não faz isso por que ela quer...

-Ou por que ela gosta de brincar, e sim pelo...

-Nosso propio bem, para que possamos ser forte para encontrar os misterios...

-Simplizmente isso!

-Ela só quer que todos siga o caminho...

-Mas não sozinho, e sim com alguém ao nosso lado..

-Continuamos a andar, lá na frente encontramos o "nada"...

-Mesmo assim não desistimos e finalmente chegamos a luz...

-"Luz" essa que não podemos tocar...

-E...

-Tocamos, não percebemos os limites...

-Morremos...

-Lentamente como se fossemos um àrvore caindo as folhas a cada dia do ano...

-Quando chegamos ao fim, o que nos resta dizer é que:

-Não importa onde vamos ou com quem vamos, mais sempre andando para frente...

-Quando cai a última lágrima, a mais inocente de todas...

-Ela nos consede mais um minuto de vida...

-Nesse último valiozo dizemos:

-CHeguei perto de descobrir, amei, errei, busquei o que queria, me arrependi, levantei a cabeça e sorrir, continuei andando para frente e cheguei ao fim...

-E ali se vai um fruto da jornada, somos objetos dela, quando ela vê que fazemos algo errado ela simplizmente nos joga fora...

-Como se fossemos apenas estranhos!

Larissa Fekete
Enviado por Larissa Fekete em 23/04/2007
Código do texto: T460301