E o amor existe?
Me perguntaram se eu acredito no amor. Confesso que de início achei uma pergunta absurda de se fazer, até porquê todo mundo já passou ou passará pela experiência do amor - ou quase amor - , portanto, que diabos representaria essa pergunta? Se formos parar pra pensar, no fundo essa pergunta tem um objetivo que pode ser considerado produtivo, a reflexão. O mundo jaz em meio às guerras, é pai que mata filho, filho matando pai, crianças, jovens, adultos... Espera aí? Começamos falando do amor! Aha! Chegamos no ponto da reflexão, o amor, em minha opinião, existe, mas no mundo de hoje se torna difícil dizer que o amor é como antes, porque ele não é. Amor é bem mais que sentir afeto, carinho, vontade de proteger, etc. Amor é quando você chega a pensar na possibilidade de morrer pela pessoa, tipo pai e mãe assim. Amor é você encontrar um abrigo em meio a tempestade, é sorrir quando tudo o que queria era derramar lágrimas, mas não sorrir para esconder um choro, e sim porque realmente está bem por ter aquela pessoa. É você acordar vendo o dia sempre mais azul, mesmo sabendo que uma tempestade está por vir, amar é viver e não apenas existir. Lembrando que não falo de paixão de adolescente, falo de amor mesmo, daquele pra vida toda, amor de pai e mãe, alguns amigos verdadeiros e de Deus, é óbvio que existe amor em um relacionamento afetivo, o problema é que o amor se tornou muito banalizado hoje em dia, chegamos a confundir sentimentos, chegamos a sonhar demais, fantasiar demais, se iludir demais, enfim, o amor existe, e ele está dentro de todos nós, até mesmo daquele pai que sem ter um porquê matou seu filho cruelmente, podem achar um absurdo eu está dizendo isso, mas é a verdade, o que acontece em casos como esse não é relacionado ao amor, e sim na falta dele, falta de Deus no coração das pessoas, falta de compaixão, entre outros. Não existe porquê para assassinatos, assaltos, espancamentos, mas o fato é que mesmo em um mundo como o nosso, o amor existe sim, e SEMPRE vai existir, basta plantar a semente e esperar germinar, olhar ao redor, sorrir e viver sem medo das consequências.