AINDA, QUE.....
(Sócrates Di Lima)
Amada,
Ainda, que eu deite o corpo sedento,
Nas areias dos meus desertos,
Em Sol incinerante,
Não morrerei de sede,
O teu amor, por certo,
Morrer em miragem impede.
Amada,
Ainda, que a chuva torrencial,
Arrebate meu corpo de ti,
E na distância me leve,
Não me afogarei no pluvial,
Peço que o teu amor me salve.
Amada,
Ainda, que as luzes dos meus olhos se apaguem,
E a escuridão me amedronte em pavor,
Saberei que teus sonhos me seguem,
E é meu o teu mais inteso amor.
Amada....
Ainda, que a morte nos separe,
E um de nós se perca em outras estradas,
O meu amor viverá e por Deus nunca se acabe,
Porque esse amor é a vida das minhas caminhadas.
Ainda, que as nossas idades,
no tempo se distanciem,
Não importa as cidade,
Eles podem ser sem que se renunciem...
Menina, minha amada...
E porquanto, os corpos possam se juntar,
E caminhe único para a sublimação,
Aqui seremos intensos e nada há de nos comparar,
Pois o amor é assim, amor de doação.