PENSAMENTOS (Ao Sabor do Chimarrão I)
LIVROS ETERNOS POSTEIROS DO SABER
- Conselhos de um Velho Tapejara -
Um livro bueno de pensamentos é tal que fosse uma bruaca mui larga de altivez, donde hay plata e um tesouro. No mundão pra fora da porteira, carece ser guapo, e pra fazer um fachadão na roda de macanudos, sem nunca fazer estradeirice, solito com cerne de família e tradição. Tu consegue sem estrupício fazer tropa. Um bom aconselhamento é palavra de tapejara que vaticina boas tropilhas para amealhar plata e ouro.
Não pode se fazer de sancho rengo, só comendo e bebendo sem muito pelear. Há-de camperear, não calha "faço e aconteço", sem fazer das tripas coração.
Quem sabe de nossa lida, nosso porvir é o Patrão do Céu, Eterno posteiro das canhadas e pampas lá do céu, com seus peões alados, postados ao seu lado esperando a ordenança pra aproxegar a felicidade da estância de nosso coração.
Tudo atropilhe, nas escritas bem alinhadas de fatiota encadernadas dos livros nossos amigaços, que não hay um só traço de mala gineteada enquanto o laço não te faltar.
Livro é laço de couro atanado, que quanto mais pelea mais entropilha cavalhadas e mais adestrado fica,como fosse urdido com as cordas do coração. Como couro cru do buenaço que dedilha a vida como nas guitarras açorianas que choram no aço duro que não cedem, apenas pedem que tu as tenhas sempre destras, no manejo como das adagas e das lanças altaneiras que serviram aos gaúchos e ainda servirão.
LIVROS ETERNOS POSTEIROS DO SABER
- Conselhos de um Velho Tapejara -
Um livro bueno de pensamentos é tal que fosse uma bruaca mui larga de altivez, donde hay plata e um tesouro. No mundão pra fora da porteira, carece ser guapo, e pra fazer um fachadão na roda de macanudos, sem nunca fazer estradeirice, solito com cerne de família e tradição. Tu consegue sem estrupício fazer tropa. Um bom aconselhamento é palavra de tapejara que vaticina boas tropilhas para amealhar plata e ouro.
Não pode se fazer de sancho rengo, só comendo e bebendo sem muito pelear. Há-de camperear, não calha "faço e aconteço", sem fazer das tripas coração.
Quem sabe de nossa lida, nosso porvir é o Patrão do Céu, Eterno posteiro das canhadas e pampas lá do céu, com seus peões alados, postados ao seu lado esperando a ordenança pra aproxegar a felicidade da estância de nosso coração.
Tudo atropilhe, nas escritas bem alinhadas de fatiota encadernadas dos livros nossos amigaços, que não hay um só traço de mala gineteada enquanto o laço não te faltar.
Livro é laço de couro atanado, que quanto mais pelea mais entropilha cavalhadas e mais adestrado fica,como fosse urdido com as cordas do coração. Como couro cru do buenaço que dedilha a vida como nas guitarras açorianas que choram no aço duro que não cedem, apenas pedem que tu as tenhas sempre destras, no manejo como das adagas e das lanças altaneiras que serviram aos gaúchos e ainda servirão.