DA "UNISOBERDADE"
Estou deveras farto dessa “UNISOBERDADE” (universidade soberba). Rio reles, na qual ilusórios afluxos de egos fabricam inteligências enfermas.
Nela, não se exalta a Vida, o Belo, a Verdade. Há sombreamentos de loucuras. São sórdidos alguns saberes, corroídos pela cegueira, se “encanudam”, se ritualizam, criam “tripas” formais entupidas de imundícies pudentas, inclusive, titulações que mascaram odores horripilantes.
Nesse tipinho de instituição, covis asquerosos chocam arbitrariedades, ordens e arranjos arrotando pomposidades ocas, ignorâncias líricas e sapiências afetadas.
A propósito, estes versos camonianos:
“Porque este ouro puro,
Estas honras vãs,
Verdadeiro valor não dão à gente;
Melhor merecê-los sem os ter
Do que possuí-los sem os merecer”.