MEDO
Visto que nessa estrada tem segredos,
cogito a possibilidade de enfrentá-la.
Nasce um novo ser, uma força, uma nova paixão.
Munido de conhecimento outrora,
que preenche meu coração.
Vistei-me de longe, de lado ao mar,
pensei tão longe, que transgredi o ar.
O desafio e as provasões, chegaram mais cedo,
interferiram no caminhar, do alto até a descida.
o orvalho encandescente, fazia-se medo,
e o ar incontrolavél, lê fornecia.
Visto-me de guerreiro, com chapéu, bandana e a guarra.
luto para me soltar, do medo que então me agarra.
Chega a hora, me coloco em posição,
a música toca, eu olha a multidão.
Olho o problema com sorriso e paixão,
e vejo que tudo não passou de ilusão.
O enfrentrei, retirei a pedra do meu caminho,
a pedra que ontem era grande,
e hoje do tamanho de um anãozinho.
Hoje dou rizada, por conseguir superar,
mas mantenho o controle.
Mantendo-me calmo, por ser um processo, á me recuperar,
o medo não é codinome.
Venci o medo e luto para mante-lo fora de mim,
Com a minha garra eu lutarei até o fim.