Olhos D´Água
Embrenhamos nessa mata
bem do ladinho do rio...
Um lugar misterioso...
Quase ninguém viu...
Te apresento meu segredo
Em troca do aconchego
E lá no fundo do mato,
onde forma um rio
Um olho que tudo vê,
mas quase ninguem viu
Nos olha tranparente
Como sua água corrente
Tão limpa é sua pureza
No meio da Natureza
Impossível de conter
A lágrima que começa a nascer
Como o rio que dele nasce,
a lágrima percorre a face
Olho d'água nos olhando
já no mar imaginando
onde é seu destino,
sonha como um menino...
Menino esse que agora,
Sem pudor, em pranto chora
Mas não é um choro triste
pois a alegria existe
(eles se olham e se beijam
uma cachoeira de felicidade tomam os olhos
e desemboca em seus corações...
Agora aquecidos, juntos.)