Olhos D´Água

Embrenhamos nessa mata

bem do ladinho do rio...

Um lugar misterioso...

Quase ninguém viu...

Te apresento meu segredo

Em troca do aconchego

E lá no fundo do mato,

onde forma um rio

Um olho que tudo vê,

mas quase ninguem viu

Nos olha tranparente

Como sua água corrente

Tão limpa é sua pureza

No meio da Natureza

Impossível de conter

A lágrima que começa a nascer

Como o rio que dele nasce,

a lágrima percorre a face

Olho d'água nos olhando

já no mar imaginando

onde é seu destino,

sonha como um menino...

Menino esse que agora,

Sem pudor, em pranto chora

Mas não é um choro triste

pois a alegria existe

(eles se olham e se beijam

uma cachoeira de felicidade tomam os olhos

e desemboca em seus corações...

Agora aquecidos, juntos.)

Arthur Barbosa e Manu Salles
Enviado por Arthur Barbosa em 07/06/2013
Código do texto: T4329910
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