MALDIÇÂO OU ESCOLHA?
Ouvi hoje pela manhã uma palavra que me chamou a atenção: MALDIÇÂO.
Uma palavra até comum, dita em situações como: “maldição, esqueci a carteira novamente”.
Mas, confesso que no contexto em que ouvi, fiquei curiosa e fui dar uma olhada mais detalhada no dicionário. Eis o que encontrei:
Maldição: ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer. Praga. Desgraça, infortúnio, calamidade.
Portanto, maldição pode ser um ato externo, vindo de alguém que quer o mal e o expressa através de uma ação. Seja esta ação verbal (palavras, xingamentos, ofensas) ou através do pensamento.
Já a segunda parte do significado de maldição: “desgraça, infortúnio, calamidade”, parece ser algo sem controle, predestinado, quase como uma profecia ruim que se cumprirá de um jeito ou de outro.
Visto assim, a maldição parece até cômoda e justificável já que exime quem a carrega de qualquer responsabilidade, pois seu caráter é irrevogável, intransferível e obviamente inevitável.
Eu não acredito em pragas, profecias destrutivas ou maldições. Mas acredito nas pessoas quando dizem que acreditam nestas coisas.
Para mim é a crença que causa o dano. É o fortalecimento do mal que abre as portas para que as desgraças aconteçam.
Portanto, é questão de opção. Como tudo na vida.
Simples assim.
Imagem: google