Para refletir

"Todo mundo tem o direito de reclamar da vida, embora não acrescente nada. Menos o Espírita, conhecedor da Lei de Ação e Reação. Digo o Espírita que estuda, que conhece sua doutrina, não o pseudo-espírita. Refiro-me ao aprendiz diante da grandeza da vida, não ao que se julga professor. Aquele que sabe que não pode ao mesmo tempo acreditar na justiça divina e ficar indignado por uma pessoa que fez menos que ele na vida ter uma posição mais favorável, ainda que segundo seu limitado ponto de vista. O que dizer sobre o merecimento de cada um?

Diferente, no entanto, ter fé raciocinada em Deus, fé inabalável, portanto e ser acomodado. O Espírita não fica indignado, ele trabalha, e trabalha muito, em favor de tudo que acredite que deva ser diferente, em silêncio, sem julgar nada e nem ninguém, porquê o Cristo o pediu ("Não julgueis"), porque não pode enxergar o conjunto das coisas, e espera o merecimento da individualidade ou do coletivo agir".