Morte de Chávez, "Tragédia ou Dádiva Divina"?
Não se chuta cachorro morto. Chávez ainda continuará incomodando a muitos por muito tempo. Esses muitos que não se sentem incomodados pelas preocupações hegemônico-territoriais da nação, em nossos dias, com o maior poderio bélico de todos os tempos. Nação sempre preocupada com a presença e a evolução de atitudes nacionalistas em qualquer parte do planeta, à exceção das próprias. E não adiantam depoimentos (ou livros) de indivíduos como Noam Chomsky, americano e judeu, emérito professor de linguística, do MIT (Massachusetts Institute of Techology), ou George Gallaway, político britânico, expulso do Partido Trabalhista, na era Blair, por ter sido contra a Guerra do Iraque.
Tais pessoas, aqui na chamada América Latina, sempre haverão de preferir, na gestão de seus próprios países, outras com sangue europeu, ou anglo-saxão, ou viking, por terem sido convencidas de que não são capazes de varrer o seu próprio quintal. Alguns brasileiros talvez estejam ansiosos para que chegue o dia em que tenham que obter passaporte na Polícia Federal para o ingresso na parcela do “nosso” território correspondente à Amazônia.