CHUVA MINHA DE TODOS OS DIAS
A chuva cai silenciosamente como uma cortina temporal. Eu a observo com olhos de outras eras e de outros tempos também trago considerações.
Meus olhos antes inquietos, agora descansam na tranquilidade.
A água cristalina envolve as árvores da minha memória e toca as flores vivas dos meus anseios finalmente silenciados.
O alento que antes machucava meu corpo com respirações sôfregas, hoje flui pelas veredas de minha mente e do meu espírito em calma.
Meus olhos de verde intenso na fúria contida, agora se acostumam calmamente às novas nuances que primeiramente meus pensamentos provam e então, minha alma decanta.
A chuva, antes instigadora e até algoz dos meus dias de questionamentos sem fim, hoje corre com leveza pelos jardins que sempre imaginei semear e agora, por obra suprema, são meus por pura dádiva.
Há silêncio na jornada ainda precoce que se anuncia.
Há gratidão nos instantes finais e primeiros do tempo que se mostra.
Vou brincar com os olhos que refletem a ansiedade de me ver sorrir.
Vou brindar à alegria antes contida e hoje libertada pela compreensão.
Vou celebrar a harmonia do instante que se faz.
A chuva, minha eterna fazedora de luz, traz por fim, a poesia da redenção na linguagem que só eu conheço.
A chuva, enfim, se fez sábia e nela já não há mais véu.
Meus olhos antes inquietos, agora descansam na tranquilidade.
A água cristalina envolve as árvores da minha memória e toca as flores vivas dos meus anseios finalmente silenciados.
O alento que antes machucava meu corpo com respirações sôfregas, hoje flui pelas veredas de minha mente e do meu espírito em calma.
Meus olhos de verde intenso na fúria contida, agora se acostumam calmamente às novas nuances que primeiramente meus pensamentos provam e então, minha alma decanta.
A chuva, antes instigadora e até algoz dos meus dias de questionamentos sem fim, hoje corre com leveza pelos jardins que sempre imaginei semear e agora, por obra suprema, são meus por pura dádiva.
Há silêncio na jornada ainda precoce que se anuncia.
Há gratidão nos instantes finais e primeiros do tempo que se mostra.
Vou brincar com os olhos que refletem a ansiedade de me ver sorrir.
Vou brindar à alegria antes contida e hoje libertada pela compreensão.
Vou celebrar a harmonia do instante que se faz.
A chuva, minha eterna fazedora de luz, traz por fim, a poesia da redenção na linguagem que só eu conheço.
A chuva, enfim, se fez sábia e nela já não há mais véu.