REFAZER-ME
Quero o nascer do sol
O levantar-se das águas turvas
A qual afoguei esperanças...
Sair da cortina humbrática
Do crepúsculo e erguer-se
Do miserável amor,
O não correspondido
O platônico
O lamentável...
Então sobrevivo a cada dia
Aprazado com o novo amor
Sei que a culpa nunca foi sua
Pois nunca pedistes meu amar
Coração tonto, o meu
Sem diretriz
Se perdeu no brilho
Do seu olhar...
Olhar o seu que nunca
Permitiu se amar.
Guardo todo bem querer
Alguém possa lhe apagar.
. sg 28/01/13