QUE O AMOR NÃO SEJA CALCULADO...

Que o amor não seja calculado como uma simples equação matemática posto que, por esse conceito, a subtração aplicada ao mesmo poderá levar os corações ao zero. Que exista, de fato, uma atitude de amar e que essa seja sempre na mesma sintonia, posto que sintonias diferentes... dessintonizam-se. Assim, que haja sempre necessidade de amar por amar e que não se ame apenas por acomodação, por rótulo e nem por barganha. Porque os acomodados sofrem o peso do corpo e das próprias âncoras que por fim carregam; os que rotulam perdem o tempo com suas classificações medíocres e os que barganham acabam se sucumbindo apenas as trocas e favores materiais. Porque, embora não exista uma fórmula definida, deve-se amar por amor, por química e também por reciprocidade afetiva de alma e espirito; sendo que neste amor e nesta reciprocidade equilibram-se duas almas com o mesmo peso e com o mesmo ideal. Mas é certo que existem os corações solitários, que por seu livre arbítrio caminham para isso. Entretanto, felizes são os que podem amar e serem amados... felizes aqueles que conseguem partilhar seus momentos em pura cumplicidade. Felizes são os que, sem qualquer condição material, amam e são amados imortalmente enquanto viverem!