A riqueza que nós temos
Olho para trás e vejo a terra devastada
Colheitas que nunca foram feitas
Sementes que não germinaram na terra árida.
Olho nos meus olhos
Espelhos de uma vida
Vejo pessoas que passaram
Falas que nunca foram ditas
Vejo os sorrisos enclausurados
As flores mortas em vasos vazios
Percebo os dias de solidão
E as noites com um sopro de vida.
Tudo isso é passado
Tudo isso já passou.
Hoje a linha do horizonte
Mostra campos promissores
Canteiros preparados para as sementes fortes
Cultivadas com mãos marcadas, mas esperançosas.
Os semeadores, no entanto,
Desviam o olhar das plantas que rompem a terra
E uma vez perdidos na persistência das ervas daninhas,
Prosperam as pragas e esquecem da colheita que se anuncia.
Imperfeitos, insatisfeitos
Presenteados com bosques verdejantes
Preocupados com a poeira cósmica
Do deserto que um dia existiu.
A riqueza que se apresenta
Há sempre uma opção.
Olho para trás e vejo a terra devastada
Colheitas que nunca foram feitas
Sementes que não germinaram na terra árida.
Olho nos meus olhos
Espelhos de uma vida
Vejo pessoas que passaram
Falas que nunca foram ditas
Vejo os sorrisos enclausurados
As flores mortas em vasos vazios
Percebo os dias de solidão
E as noites com um sopro de vida.
Tudo isso é passado
Tudo isso já passou.
Hoje a linha do horizonte
Mostra campos promissores
Canteiros preparados para as sementes fortes
Cultivadas com mãos marcadas, mas esperançosas.
Os semeadores, no entanto,
Desviam o olhar das plantas que rompem a terra
E uma vez perdidos na persistência das ervas daninhas,
Prosperam as pragas e esquecem da colheita que se anuncia.
Imperfeitos, insatisfeitos
Presenteados com bosques verdejantes
Preocupados com a poeira cósmica
Do deserto que um dia existiu.
A riqueza que se apresenta
Há sempre uma opção.