Presente da Vida
Não escrevo tudo o que sinto. Mas sinto, de alguma maneira, tudo aquilo que escrevo. Deixo-me levar por meus sentimentos. Em vão, ou não, ainda é tudo de mais nobre que tenho. E não poderia permitir que me calasse. Deixando de expressar da maneira que mais tenho feito. E até tem surtido efeito. Se tem algo que torna minha existência mais amena e mais fácil de conduzir, esse é meu amor pelas palavras. Como uma criança que, ao ganhar seu mais desejado brinquedo, se deixa levar pelo desejo de aproveitá-lo de todas as formas. E é assim mesmo que me sinto: uma criança. Brincando, usando e me lambuzando com minhas palavras. Afinal, não seria a metade do que hoje sou se não fossem elas tão presentes em minha vida!