Livre-Preso-Velho?
E as velhas palavras já não me servem
Os velhos hábitos que me levaram sempre aos mesmos lugares
As certezas inabaláveis se abalaram.
Os dias floridos não chegaram, a tempestade não passou juntamente com o passar do tempo.
Eu ainda sou aquela menina. No fundo, eu sou.
Medrosa, frágil e desejante.
Mas eu não quero ser. Porque dói. Porque é pesado.
Eu quero ser leve. Eu quero ser livre.
Eu quero.
Quero.
Será?