Livre-Preso-Velho?

E as velhas palavras já não me servem

Os velhos hábitos que me levaram sempre aos mesmos lugares

As certezas inabaláveis se abalaram.

Os dias floridos não chegaram, a tempestade não passou juntamente com o passar do tempo.

Eu ainda sou aquela menina. No fundo, eu sou.

Medrosa, frágil e desejante.

Mas eu não quero ser. Porque dói. Porque é pesado.

Eu quero ser leve. Eu quero ser livre.

Eu quero.

Quero.

Será?

Laís Pereira
Enviado por Laís Pereira em 05/11/2012
Código do texto: T3970627
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