Sem você não há porquê
Sombra densa paira sobre mim
Qual poema nefasto
Que se aproxima indecoroso
Eu me debato
Na certeza já vivida
De ter experimento a morte em vida.
Sucumbo gradativamente
E em pânico vejo meus tesouros
Quase sem valia.
Sem a luz que me ilumina
Sem o meu amor mais puro
Nada mais sou que um espectro vazio.
Não há o que fazer
Sem a minha fonte de alegria
Exceto em silêncio, esperar pelo último sopro.
Lembre-se, tudo que há no universo
E que possui valor
Cabe por inteiro nos seus lábios e também nas suas mãos.