Sou a pessoa mais importante do mundo
Sou a pessoa mais importante do mundo.
Estou no centro do universo do meu umbigo.
Eu, como meu jeito de “ser” , sou capaz de alterar o ambiente. Sou capaz de arrancar críticas, falas, suposições, enfim, qualquer besteira do gênero sobre minha pessoa.
Eu, com minha forma peculiar de viver, tive o poder de influenciar vidas, destinos, pessoas, decisões.
Reconheço. Eu sou terrível!
Com minhas decisões, alterei futuros, sacramentei passados, extraí lágrimas, gerei sorrisos.
Se eu pensar bem, por esta linha de raciocínio, sou quase como... uma deusa? Uma criadora de universos, uma geradora de vida e de morte?
Quem mais possui tanto poder assim?
Ninguém.
Nem eu. Nem você.
Não somos importantes.
Não temos poder algum.
Não influenciamos, magoamos, fazemos felizes, alteramos significativamente a vida de ninguém.
Somos passageiros e daqui a algum tempo, seremos apenas uma memória, cada vez mais apagada.
Na vida, nossa e dos outros, deixamos apenas fragmentos de coisas boas e ruins. O outro é que decide (e apenas ele) se o que somos é útil de alguma forma.
Sou, na verdade, equivocada. Na minha vaidade, quero sim, ser importante e me cerco de velhas falas, de estruturas trabalhadas para convencer quem? Só eu mesma.
Portanto, acho que preciso tratar rapidamente e seriamente esta minha arrogância.
Um dia vou ter que deixar de ser o centro do universo.
Daqui a pouco vou começar a acreditar, na minha megalomania, que posso realmente fazer alguém feliz.
Estou no centro do universo do meu umbigo.
Eu, como meu jeito de “ser” , sou capaz de alterar o ambiente. Sou capaz de arrancar críticas, falas, suposições, enfim, qualquer besteira do gênero sobre minha pessoa.
Eu, com minha forma peculiar de viver, tive o poder de influenciar vidas, destinos, pessoas, decisões.
Reconheço. Eu sou terrível!
Com minhas decisões, alterei futuros, sacramentei passados, extraí lágrimas, gerei sorrisos.
Se eu pensar bem, por esta linha de raciocínio, sou quase como... uma deusa? Uma criadora de universos, uma geradora de vida e de morte?
Quem mais possui tanto poder assim?
Ninguém.
Nem eu. Nem você.
Não somos importantes.
Não temos poder algum.
Não influenciamos, magoamos, fazemos felizes, alteramos significativamente a vida de ninguém.
Somos passageiros e daqui a algum tempo, seremos apenas uma memória, cada vez mais apagada.
Na vida, nossa e dos outros, deixamos apenas fragmentos de coisas boas e ruins. O outro é que decide (e apenas ele) se o que somos é útil de alguma forma.
Sou, na verdade, equivocada. Na minha vaidade, quero sim, ser importante e me cerco de velhas falas, de estruturas trabalhadas para convencer quem? Só eu mesma.
Portanto, acho que preciso tratar rapidamente e seriamente esta minha arrogância.
Um dia vou ter que deixar de ser o centro do universo.
Daqui a pouco vou começar a acreditar, na minha megalomania, que posso realmente fazer alguém feliz.