Satisfação
Satisfação!
Quando?
Quase sempre?
O coração transborda, a alma reluz.
Mas espere!
Ainda falta a dobradura correta do papel de rascunho.
Assim não pode ser!
Há que se treinar mais.
Vento fresco das primaveras?
Por si só não bastam.
Há que se acertar mais.
Há que se guardar velhas falas para garantir qualquer satisfação.
Há que se esparramar na pequenez de não sorrir após a tormenta e acreditar que isto é fortaleza.
Satisfação?
Tolice!
Meus olhos ardem.
A mim, também não bastam!
Mas me arranjo com eles.