Pedra Viva
Estou andando em círculos
Arranhando a pedra vida que me pergunta todos os dias:
“Quando?
Seus olhos de indagação
Possuem sempre a mesma cor da compreensão.
Suas mãos de carinho, sempre a mesma paciência.
Eu, inconsistente, dispersa e quase ausente
Respondo sempre da mesma forma:
“Tempo, o divisor de águas”.
Eis que a pedra cúbica então sorri
Aconchegante e paternal.
Sou a mais tola na minha fala vazia.
De seus olhos, muito em breve
dois raios me fulminarão.
Serei poupada mais uma vez
Ou por fim o tempo acaba?
Quem não sabe além de mim?
Estou andando em círculos
Arranhando a pedra vida que me pergunta todos os dias:
“Quando?
Seus olhos de indagação
Possuem sempre a mesma cor da compreensão.
Suas mãos de carinho, sempre a mesma paciência.
Eu, inconsistente, dispersa e quase ausente
Respondo sempre da mesma forma:
“Tempo, o divisor de águas”.
Eis que a pedra cúbica então sorri
Aconchegante e paternal.
Sou a mais tola na minha fala vazia.
De seus olhos, muito em breve
dois raios me fulminarão.
Serei poupada mais uma vez
Ou por fim o tempo acaba?
Quem não sabe além de mim?